As funções do pâncreas podem ser pensadas, basicamente, dividas em dois grupos: a produção do suco pancreático, que auxilia na digestão, e a produção dos hormônios insulina e glucagon, que controlam o nível da glicose no organismo. Para compreender a pancreatite, o que nos interessa é a primeira, ou seja, a função digestiva.
De um modo geral, os órgãos do sistema digestivo estão ligados a conflitos de “bocado” ou “pedaço”. Essas nomenclaturas significam, real ou simbolicamente, algo que precisamos engolir, absorver, digerir ou eliminar. Portanto, pode se referir a um alimento ou a uma situação vivida.
O conflito relacionado ao pâncreas, enquanto glândula secretora do sistema digestivo, é um conflito de raiva muito intensa relacionada a familiares, como brigas por heranças, disputas por propriedades ou dinheiro etc.
Na fase ativa, ocorre a proliferação celular do tecido pancreático (tumor), com a função de aumentar a produção de suco pancreático e enzimas digestivas, para que o “pedaço” (herança, dinheiro, propriedade…) possa ser melhor digerido. E, no caso de o “pedaço” não ser obtido, a função dessas células extra é aproveitar melhor (digerir, absorver) aquilo que já se tem.
Na fase de cura ocorre a degradação do tumor por ação de fungos e micobactérias. Quando a fase de cura se estende por muito tempo ou se torna crônica, pode ocorrer a degradação excessiva do pâncreas, causando a pancreatite.
Portanto, a pancreatite é uma inflamação do pâncreas que surge na fase de cura, e normalmente ocorre quando o paciente está crônico ou em caso de conflito recorrente. A pancreatite é intensa porque a raiva sentida nesse tipo de conflito é muito intensa.
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Yuri Alexander – Terapeuta
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