Quando brigamos, usamos predominantemente o cérebro reptiliano, instintivo e reativo. Julgamos a atitude e o comportamento da outra pessoa e permitimos que a voz do ego fale mais alto.
No momento em que deixamos o ego vencer, é como se entregássemos o comando da nossa vida e da nossa felicidade nas mãos de outra pessoa. Não ouvimos nossa alma, nosso ser mais profundo, nossa essência humana.
O ego é como uma criança mimada que acredita que tudo tem que acontecer do seu jeito e ao seu tempo. Perdemos nossa capacidade de nos colocar no lugar do outro e de ouvir nossa consciência. Magoamos e nos deixamos magoar.
E enquanto tentarmos excluir e esquecer o que nossa criança está sentindo, enquanto ignorarmos o que ela tenta nos dizer e mostrar, continuaremos agindo como uma criança ferida e encontrando outras crianças feridas para nos relacionarmos.
A única solução é abraçar essa criança, acolhê-la e concordar que ela esteja ali. É integrá-la e se tornar um com ela. É ouvir seus anseios e permiti-la ocupar seu lugar. Só aí nos tornaremos adultos de verdade, com a maturidade que só vem quando curamos a criança ferida que existe em nós.
Yuri Alexander – Terapeuta
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